1. INTRODUÇÃO - O MOVIMENTO ECOLÓGICO E SUAS ORIGENS
A preocupação da sociedade com a degradação ambiental e com exploração descontrolada dos recursos naturais passou a ser mais vista quando perceberam que tais fatores além de contribuírem negativamente com a qualidade de vida dos seres humanos, colocavam em risco a extinção da própria espécie.
Existem diferenças bastante significativas entre o movimento ecológico da ecologia em si. Segundo definição da wikipedia, “ecologia é o estudo das interações dos seres vivos entre si e com o meio ambiente”, já movimento ecológico na visão contemporânea, passou a existir da aplicação dos conhecimentos científicos da ecologia com a inclusão do ser humano como co-responsável pela manutenção do equilíbrio desta interação.
O surgimento do movimento ecológico suscita diferentes pareceres sobre o seu surgimento. Segundo alguns autores, há quem o considere apenas mais um grupo social de interesse restrito, a exemplo de movimentos tais como Movimento Negro, Movimento Feminista, Movimento Campesino, entre outros. Já alguns sociólogos abrangem o alcance do movimento ecológico como ações sociais relacionadas ao desenvolvimento de uma nova consciência com visão mais abrangente.
Este trabalho considera-o como um movimento histórico, irreversível, surgido em decorrência de uma diversidade de ações agressivas ao ambiente que contribuíram para o surgimento de disparidades sociais e irracionalidade na exploração dos recursos naturais. O movimento ecológico surge como um ideário para a concepção de uma nova forma de desenvolvimento racional e sustentável, mudando formas de produção, exploração de recursos com contrapartidas ambientais e o consumo consciente, eliminando-se o consumismo irracional e inconseqüente.
Os que adotam o movimento ecológico utilizam o conhecimento da ecologia à dinâmica do sistema social humano, sob diferentes formas e, por vezes divergentes entre si. Há quem relacione conceitos da ecologia a fenômenos sociais e vice-versa, comparando as dinâmicas sociais e ecossistêmicas. Outra corrente defende uma volta a uma relação mítica com a natureza, utopicamente eliminando o desenvolvimento conquistado pelo homem, regressando às organizações tribais, não urbanizadas, mais integradas à dinâmica natural e ao mesmo tempo mais dependentes dela. Essa corrente terminou com as sociedades alternativas que proliferavam nas décadas de 1960 e 1970, embora ainda sejam encontrados resquícios sem maior importância em diversos países do mundo.
2. HISTÓRICO DO MOVIMENTO ECOLÓGICO
A inquietação com a degradação ambiental é antiga, destacando-se a Revolução Industrial como o marco significativo dessa percepção dos problemas ambientais, mas, mesmo anteriormente a isso, já existiam correntes filosóficas que demonstravam esta inquietação.
A Europa passou neste período por intensos movimentos de migração do campo para a cidade e uma mudança dos hábitos e costumes da civilização. O homem modifica radicalmente sua relação com a natureza, trocando um já precário equilíbrio e uma relação cada vez menos harmônica por sua exploração de modo cada vez mais agressivo.
O homem campesino europeu e do continente americano abandonam a relação mítica e respeitosa com a natureza e algo acontece com alguns indivíduos, algumas comunidades: a primeira percepção de que estavam enveredando por um caminho antinatural e perigoso e irreversível, resultante da intensificação das alterações causadas no ambientes naturais, principalmente a devastação das florestas para expansão da colonização humana para outras áreas e como fonte de combustível para realizar atividades cada vez mais diversificadas.
Segundo o historiador da ecologia Pascal Acot (1990): “é mais do que perturbador que a mentalidade ecologista hoje dominante tenha aparecido no século XVI e que tenha sobrevivido às formidáveis transformações econômicas, técnicas e culturais dos quatro últimos séculos”.
3. O MOVIMENTO ECOLÓGICO CONTEMPORÂNEO
Segundo alguns historiadores, as bases do movimento ecológico teriam sido criadas com pensadores do século XVI, mas sua organização deu-se na década de 60, primeiramente como um movimento contestador do desenvolvimento industrial desmedido e do consumismo supérfluo e exagerado.
Apesar da consciência ecológica ter suas sementes lançadas no século XVI, surgirem organizações espontâneas entre a década de 60 e 70 do século XX, retornando mais longe na história da sociedade, percebemos que as alterações ambientais, a expansão urbana e o consumo desmedido dos recursos naturais são fatos que acompanham toda a nossa existência e, em todas as épocas, vozes se insurgiram contra o que consideravam uma agressão à própria existência humana.
A década de 60 foi a época também de pensadores de peso expressarem suas preocupações com a perda dos elementos naturais que visivelmente estavam sendo agredidos sem que as conseqüências desta agressão fossem consideradas
Foi nesta década que a preocupação com a conservação ecológica reascendeu como uma forma de expressar a repulsa aos altos índices de poluição já registrados. Destacaram-se neta época os livros "Primavera Silenciosa" de Rachel Carson, 1962, e o livro Tragédia dos Bens Comuns, de Garrett Hardin, 1968.
Nesta década o alerta sobre os problemas ambientais ou socioambientais estava integrado a outros movimentos, como por exemplo, da classe operária, da contracultura (hippies e rock), anti-racistas, pacifistas, feministas, entre outros. Esses movimentos sociais representaram um forte alerta para diferentes setores da sociedade. Foi neste contexto que se deu o início da divulgação popular da Ecologia e do conceito de ecossistemas, ressaltando a importância do "equilíbrio ecológico" desses sistemas naturais para a preservação do homem.
O fato é que, na década de 60, teve início de movimentos com outros valores culturais e de referenciais de vida. O efeito conjunto desses movimentos provocou o surgimento de novos valores que priorizaram melhores condições de vida à humanidade e não apenas os problemas do consumismo, colonialismo, exploração predatória, etc. O manifesto dos problemas ambientais se engajou na chegada desses novos valores, integrando um movimento mais amplo que exigiu maior senso de justiça social, reformulação dos critérios de produção e da atuação mais efetiva dos governos junto a sociedade civil para a garantia de melhores condições de vida a todos.
A preocupação da sociedade com a degradação ambiental e com exploração descontrolada dos recursos naturais passou a ser mais vista quando perceberam que tais fatores além de contribuírem negativamente com a qualidade de vida dos seres humanos, colocavam em risco a extinção da própria espécie.
Existem diferenças bastante significativas entre o movimento ecológico da ecologia em si. Segundo definição da wikipedia, “ecologia é o estudo das interações dos seres vivos entre si e com o meio ambiente”, já movimento ecológico na visão contemporânea, passou a existir da aplicação dos conhecimentos científicos da ecologia com a inclusão do ser humano como co-responsável pela manutenção do equilíbrio desta interação.
O surgimento do movimento ecológico suscita diferentes pareceres sobre o seu surgimento. Segundo alguns autores, há quem o considere apenas mais um grupo social de interesse restrito, a exemplo de movimentos tais como Movimento Negro, Movimento Feminista, Movimento Campesino, entre outros. Já alguns sociólogos abrangem o alcance do movimento ecológico como ações sociais relacionadas ao desenvolvimento de uma nova consciência com visão mais abrangente.
Este trabalho considera-o como um movimento histórico, irreversível, surgido em decorrência de uma diversidade de ações agressivas ao ambiente que contribuíram para o surgimento de disparidades sociais e irracionalidade na exploração dos recursos naturais. O movimento ecológico surge como um ideário para a concepção de uma nova forma de desenvolvimento racional e sustentável, mudando formas de produção, exploração de recursos com contrapartidas ambientais e o consumo consciente, eliminando-se o consumismo irracional e inconseqüente.
Os que adotam o movimento ecológico utilizam o conhecimento da ecologia à dinâmica do sistema social humano, sob diferentes formas e, por vezes divergentes entre si. Há quem relacione conceitos da ecologia a fenômenos sociais e vice-versa, comparando as dinâmicas sociais e ecossistêmicas. Outra corrente defende uma volta a uma relação mítica com a natureza, utopicamente eliminando o desenvolvimento conquistado pelo homem, regressando às organizações tribais, não urbanizadas, mais integradas à dinâmica natural e ao mesmo tempo mais dependentes dela. Essa corrente terminou com as sociedades alternativas que proliferavam nas décadas de 1960 e 1970, embora ainda sejam encontrados resquícios sem maior importância em diversos países do mundo.
2. HISTÓRICO DO MOVIMENTO ECOLÓGICO
A inquietação com a degradação ambiental é antiga, destacando-se a Revolução Industrial como o marco significativo dessa percepção dos problemas ambientais, mas, mesmo anteriormente a isso, já existiam correntes filosóficas que demonstravam esta inquietação.
A Europa passou neste período por intensos movimentos de migração do campo para a cidade e uma mudança dos hábitos e costumes da civilização. O homem modifica radicalmente sua relação com a natureza, trocando um já precário equilíbrio e uma relação cada vez menos harmônica por sua exploração de modo cada vez mais agressivo.
O homem campesino europeu e do continente americano abandonam a relação mítica e respeitosa com a natureza e algo acontece com alguns indivíduos, algumas comunidades: a primeira percepção de que estavam enveredando por um caminho antinatural e perigoso e irreversível, resultante da intensificação das alterações causadas no ambientes naturais, principalmente a devastação das florestas para expansão da colonização humana para outras áreas e como fonte de combustível para realizar atividades cada vez mais diversificadas.
Segundo o historiador da ecologia Pascal Acot (1990): “é mais do que perturbador que a mentalidade ecologista hoje dominante tenha aparecido no século XVI e que tenha sobrevivido às formidáveis transformações econômicas, técnicas e culturais dos quatro últimos séculos”.
3. O MOVIMENTO ECOLÓGICO CONTEMPORÂNEO
Segundo alguns historiadores, as bases do movimento ecológico teriam sido criadas com pensadores do século XVI, mas sua organização deu-se na década de 60, primeiramente como um movimento contestador do desenvolvimento industrial desmedido e do consumismo supérfluo e exagerado.
Apesar da consciência ecológica ter suas sementes lançadas no século XVI, surgirem organizações espontâneas entre a década de 60 e 70 do século XX, retornando mais longe na história da sociedade, percebemos que as alterações ambientais, a expansão urbana e o consumo desmedido dos recursos naturais são fatos que acompanham toda a nossa existência e, em todas as épocas, vozes se insurgiram contra o que consideravam uma agressão à própria existência humana.
A década de 60 foi a época também de pensadores de peso expressarem suas preocupações com a perda dos elementos naturais que visivelmente estavam sendo agredidos sem que as conseqüências desta agressão fossem consideradas
Foi nesta década que a preocupação com a conservação ecológica reascendeu como uma forma de expressar a repulsa aos altos índices de poluição já registrados. Destacaram-se neta época os livros "Primavera Silenciosa" de Rachel Carson, 1962, e o livro Tragédia dos Bens Comuns, de Garrett Hardin, 1968.
Nesta década o alerta sobre os problemas ambientais ou socioambientais estava integrado a outros movimentos, como por exemplo, da classe operária, da contracultura (hippies e rock), anti-racistas, pacifistas, feministas, entre outros. Esses movimentos sociais representaram um forte alerta para diferentes setores da sociedade. Foi neste contexto que se deu o início da divulgação popular da Ecologia e do conceito de ecossistemas, ressaltando a importância do "equilíbrio ecológico" desses sistemas naturais para a preservação do homem.
O fato é que, na década de 60, teve início de movimentos com outros valores culturais e de referenciais de vida. O efeito conjunto desses movimentos provocou o surgimento de novos valores que priorizaram melhores condições de vida à humanidade e não apenas os problemas do consumismo, colonialismo, exploração predatória, etc. O manifesto dos problemas ambientais se engajou na chegada desses novos valores, integrando um movimento mais amplo que exigiu maior senso de justiça social, reformulação dos critérios de produção e da atuação mais efetiva dos governos junto a sociedade civil para a garantia de melhores condições de vida a todos.
(Essa é a nossa parte)
Copiou e colou meu trabalho publicado em 2006 praticamente na íntegra. Não é assim que se faz pesquisa, mocinha!
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