Karol Curtolo
Escola Adventor Divino de Almeida
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
terça-feira, 5 de julho de 2011
Filosofia
A palavra "liberal" deriva do latim, liber ("livre", ou "não escravo"), e está associada com a palavra "liberdade".
O liberalismo é um sistema político-econômico baseado na defesa da liberdade individual, nos campos econômico, político, religioso e intelectual, contra as ingerências e atitudes coercitivas do poder estatal. Ou seja, Liberalismo pode ser definido como um conjunto de princípios e teorias políticas, que apresenta como ponto principal a defesa da liberdade política e econômica. Neste sentido, os liberais são contrários ao forte controle do Estado na economia e na vida das pessoas.
Podemos citar como princípios básicos do liberalismo:
- Defesa da propriedade privada;
- Liberdade econômica (livre mercado);
- Mínima participação do Estado nos assuntos econômicos da nação (governo limitado);
- Igualdade perante a lei (estado de direito);
Teve forte influencia dos escritores John Locke (1632 - 1704) e Adam Smith (1723-1790). Seus principais conceitos incluem individualismo metodológico e jurídico, liberdade de pensamento, liberdade religiosa, direitos fundamentais, estado de direito, governo limitado, ordem espontânea, propriedade privada, e livre mercado.
O liberalismo começou como uma doutrina principal e esforço intelectual em resposta as guerras religiosas, segurando a Europa durante os séculos XVI e XVII, embora o contexto histórico para a ascensão do liberalismo remonta à Idade Média. A primeira encarnação notável da agitação liberal veio com a Revolução Americana, e do liberalismo plenamente explodiu como um movimento global contra a velha ordem durante a Revolução Francesa, que marcou o ritmo para o futuro desenvolvimento da história humana. Liberais clássicos, que em geral destacaram a importância do livre mercado e as liberdades civis, dominaram a história liberal no século após a Revolução Francesa. O início da Primeira Guerra Mundial e a Grande Depressão, porém, aceleraram a tendência iniciada no final do século XIX na Grã-Bretanha para um novo liberalismo que enfatizou um maior papel para o Estado melhorar as condições sociais devastadoras. No início do século XXI, as democracias liberais e as suas características fundamentais de direitos civis, liberdades individuais, sociedades pluralistas e o estado de bem-estar haviam prevalecido na maioria das regiões do mundo.
Na década de 1970 surgiu o neoliberalismo, que é a aplicação dos princípios liberais numa realidade econômica pautada pela globalização e por novos paradigmas do capitalismo.
Podemos definir o neoliberalismo como um conjunto de idéias políticas e econômicas capitalistas que defende a não participação do estado na economia. De acordo com esta doutrina, deve haver total liberdade de comércio (livre mercado), pois este princípio garante o crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país.
CONCLUSÃO:
Liberalismo é a forma ao mesmo tempo racional e intuitiva de organização social em que prevalece a vontade da maioria quanto à coisa pública, e que está livre de qualquer fundamento filosófico ou religioso capaz de limitar ou impedir a liberdade individual e a igualdade de direitos, e no qual o desenvolvimento e o bem estar social dependem da divisão do trabalho, do direito de propriedade, da livre concorrência e do sentimento de fraternidade e responsabilidade filantrópica frente à diversidade de aptidões e de recursos dos indivíduos que teve como principais pensadores John Locke e Adam Smith.
A utilização do prefixo 'neo' não se refere a uma nova corrente do Liberalismo, mas à aplicação de alguns dos preceitos liberais consagrados e em um certo contexto histórico (qual seja, o contemporâneo) diverso daquele no qual foram formulados (no início do século XVII, na Inglaterra, através de John Locke).
terça-feira, 21 de junho de 2011
A preocupação da sociedade com a degradação ambiental e com exploração descontrolada dos recursos naturais passou a ser mais vista quando perceberam que tais fatores além de contribuírem negativamente com a qualidade de vida dos seres humanos, colocavam em risco a extinção da própria espécie.
Existem diferenças bastante significativas entre o movimento ecológico da ecologia em si. Segundo definição da wikipedia, “ecologia é o estudo das interações dos seres vivos entre si e com o meio ambiente”, já movimento ecológico na visão contemporânea, passou a existir da aplicação dos conhecimentos científicos da ecologia com a inclusão do ser humano como co-responsável pela manutenção do equilíbrio desta interação.
O surgimento do movimento ecológico suscita diferentes pareceres sobre o seu surgimento. Segundo alguns autores, há quem o considere apenas mais um grupo social de interesse restrito, a exemplo de movimentos tais como Movimento Negro, Movimento Feminista, Movimento Campesino, entre outros. Já alguns sociólogos abrangem o alcance do movimento ecológico como ações sociais relacionadas ao desenvolvimento de uma nova consciência com visão mais abrangente.
Este trabalho considera-o como um movimento histórico, irreversível, surgido em decorrência de uma diversidade de ações agressivas ao ambiente que contribuíram para o surgimento de disparidades sociais e irracionalidade na exploração dos recursos naturais. O movimento ecológico surge como um ideário para a concepção de uma nova forma de desenvolvimento racional e sustentável, mudando formas de produção, exploração de recursos com contrapartidas ambientais e o consumo consciente, eliminando-se o consumismo irracional e inconseqüente.
Os que adotam o movimento ecológico utilizam o conhecimento da ecologia à dinâmica do sistema social humano, sob diferentes formas e, por vezes divergentes entre si. Há quem relacione conceitos da ecologia a fenômenos sociais e vice-versa, comparando as dinâmicas sociais e ecossistêmicas. Outra corrente defende uma volta a uma relação mítica com a natureza, utopicamente eliminando o desenvolvimento conquistado pelo homem, regressando às organizações tribais, não urbanizadas, mais integradas à dinâmica natural e ao mesmo tempo mais dependentes dela. Essa corrente terminou com as sociedades alternativas que proliferavam nas décadas de 1960 e 1970, embora ainda sejam encontrados resquícios sem maior importância em diversos países do mundo.
2. HISTÓRICO DO MOVIMENTO ECOLÓGICO
A inquietação com a degradação ambiental é antiga, destacando-se a Revolução Industrial como o marco significativo dessa percepção dos problemas ambientais, mas, mesmo anteriormente a isso, já existiam correntes filosóficas que demonstravam esta inquietação.
A Europa passou neste período por intensos movimentos de migração do campo para a cidade e uma mudança dos hábitos e costumes da civilização. O homem modifica radicalmente sua relação com a natureza, trocando um já precário equilíbrio e uma relação cada vez menos harmônica por sua exploração de modo cada vez mais agressivo.
O homem campesino europeu e do continente americano abandonam a relação mítica e respeitosa com a natureza e algo acontece com alguns indivíduos, algumas comunidades: a primeira percepção de que estavam enveredando por um caminho antinatural e perigoso e irreversível, resultante da intensificação das alterações causadas no ambientes naturais, principalmente a devastação das florestas para expansão da colonização humana para outras áreas e como fonte de combustível para realizar atividades cada vez mais diversificadas.
Segundo o historiador da ecologia Pascal Acot (1990): “é mais do que perturbador que a mentalidade ecologista hoje dominante tenha aparecido no século XVI e que tenha sobrevivido às formidáveis transformações econômicas, técnicas e culturais dos quatro últimos séculos”.
3. O MOVIMENTO ECOLÓGICO CONTEMPORÂNEO
Segundo alguns historiadores, as bases do movimento ecológico teriam sido criadas com pensadores do século XVI, mas sua organização deu-se na década de 60, primeiramente como um movimento contestador do desenvolvimento industrial desmedido e do consumismo supérfluo e exagerado.
Apesar da consciência ecológica ter suas sementes lançadas no século XVI, surgirem organizações espontâneas entre a década de 60 e 70 do século XX, retornando mais longe na história da sociedade, percebemos que as alterações ambientais, a expansão urbana e o consumo desmedido dos recursos naturais são fatos que acompanham toda a nossa existência e, em todas as épocas, vozes se insurgiram contra o que consideravam uma agressão à própria existência humana.
A década de 60 foi a época também de pensadores de peso expressarem suas preocupações com a perda dos elementos naturais que visivelmente estavam sendo agredidos sem que as conseqüências desta agressão fossem consideradas
Foi nesta década que a preocupação com a conservação ecológica reascendeu como uma forma de expressar a repulsa aos altos índices de poluição já registrados. Destacaram-se neta época os livros "Primavera Silenciosa" de Rachel Carson, 1962, e o livro Tragédia dos Bens Comuns, de Garrett Hardin, 1968.
Nesta década o alerta sobre os problemas ambientais ou socioambientais estava integrado a outros movimentos, como por exemplo, da classe operária, da contracultura (hippies e rock), anti-racistas, pacifistas, feministas, entre outros. Esses movimentos sociais representaram um forte alerta para diferentes setores da sociedade. Foi neste contexto que se deu o início da divulgação popular da Ecologia e do conceito de ecossistemas, ressaltando a importância do "equilíbrio ecológico" desses sistemas naturais para a preservação do homem.
O fato é que, na década de 60, teve início de movimentos com outros valores culturais e de referenciais de vida. O efeito conjunto desses movimentos provocou o surgimento de novos valores que priorizaram melhores condições de vida à humanidade e não apenas os problemas do consumismo, colonialismo, exploração predatória, etc. O manifesto dos problemas ambientais se engajou na chegada desses novos valores, integrando um movimento mais amplo que exigiu maior senso de justiça social, reformulação dos critérios de produção e da atuação mais efetiva dos governos junto a sociedade civil para a garantia de melhores condições de vida a todos.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Cidadania
Cidadania (do latim,civitas, "cidade") é o conjunto de direitos e deveres ao qual um indivíduo está sujeito em relação à sociedade em que vive.
O conceito de cidadania sempre esteve fortemente "ligado" à noção de direitos.Onde, dentro de uma democracia, a própria definição de Direito, pressupõe a contrapartida de deveres, uma vez que em uma coletividade os direitos de um indivíduo são garantidos a partir do cumprimento dos deveres dos demais componentes da sociedade: cidadania, direitos e deveres.
Ser cidadão é respeitar e participar das decisões da sociedade para melhorar suas vidas e a de outras pessoas-pense nisto na hora em que exercer seu direito de votar, um direito do qual não está sendo muito valorizado.
Consiste desde o gesto de não jogar papel na rua, não pichar os muros, respeitar os sinais e placas, respeitar os mais velhos (assim como todas às outras pessoas), não destruir telefones públicos, saber dizer obrigado, desculpe, por favor e bom dia quando necessário... até saber lidar com o abandono e a exclusão das pessoas necessitadas, o direito das crianças carentes e outros grandes problemas que enfrentamos em nosso país. Isto é, no mínimo, ter respeito ao próximo!
Garanta seus direitos, cumpra seus deveres e vamos juntos, fazer um mundo melhor!
Alunas: Karoline Curtolo e Larissa Almeida 3° ano A
quinta-feira, 28 de abril de 2011
ARCADISMO
Das correntes artísticas do século XVIII, a que se difundiu com mais vigor no Brasil foi o Arcadismo. A palavra ?Arcadismo? deriva da Arcádia, na Grécia antiga. Originalmente uma região onde se praticavam atividades pastoris, a Arcádia passou a ser cantada na poesia como um lugar idílico, um espaço privilegiado em que pastores-poetas dedicavam-se à criação de seus rebanhos e também às artes da palavra: andariam pelos campos tocando sua lira ou flauta, cantando em versos seus amores e saudades.
O ARCADISMO NO BRASIL
CONTEXTO HISTÓRICO
O eixo do Brasil-colônia se deslocara do nordeste para a região centro-sul ? Rio de Janeiro e, especialmente, Vila Rica, atual cidade mineira de Ouro Preto. Esse deslocamento deu-se com o declínio da produção açucareira no Nordeste e ao desenvolvimento do ouro e do diamante em Minas Gerais. Essa intensa atividade econômica deu ensejo ao aparecimento
da vida urbana. Os poetas árcades brasileiros estudaram em Portugal e de lá trouxeram ideais libertários que fervilhavam pela Europa inteira. Alguns desses poetas viriam a participar da Inconfidência Mineira.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ARCADISMO BRASILEIRO
O Arcadismo foi um movimento de insubordinação ao Barroco decadente.
O restabelecimento da simplicidade e do equilíbrio da poesia clássica. Por isso o arcadismo também é chamado de neoclassicismo.
Pastoralismo é a doutrina que defende que o homem é puro e feliz quando integrado na natureza.
Bucolismo é o gosto pela vida dos pastores, campos e atividades pastoris, é reviver a Arcádia. A poesia só é verdadeira se referenciada à natureza. Por isso, é que esta aparece com frequência idealizada e deslocada.
Nativismo é a exploração de paisagens e atividades brasileiras. Notadamente em Gonzaga, Basílio e Durão.
Subjetividade é a expressão de sentimentos íntimos e estados de espírito melancólicos e mórbidos, aflorando a sentimentalidade e os dramas individuais.
Exploração satírica da realidade burguesa, incorporando elementos do cotidiano mais imediato.
POETAS DO ARCADISMO BRASILEIRO
TOMÁS ANTONIO GONZAGA (DIRCEU)
Nasceu no Porto, em 1744.Exerceu cargo de jurisdição em Vila Rica (atual Ouro Preto), capital da capitania de Minas Gerais.Aí começou sua amizade com Cláudio Manuel da Costa e sue romance com Maria Joaquina Dorotéia de Seixas, que passaria a ser identificada com A Marília de seus poemas. Foi denunciado como conspirador na Inconfidência Mineira: preso, foi degredado para Moçambique, onde morreu.
Escreveu As Liras de Marília de Dirceu, poemas centrados no tema de amor do pastor Dirceu pela jovem Marília.
A Marília de Dirceu apresenta basicamente duas partes: a primeira pode ser identificada com o período de conquista amorosa e namoro; a segunda pertence à fase da prisão do poeta.
Escreveu também Cartas Chilenas, um longo poema satírico que faz uma crítica ao então gove5rnador da capitania, Luis da Cunha Meneses.
CLÁUDIO MAUEL DA COSTA (Glauceste Satúrnio)
Nasceu em Mariana, MG, estudou no Rio de Janeiro e em Coimbra. Em 1768, publicou Obras, livro de poemas considerado o marco inicial do Arcadismo brasileiro. Envolveu-se com a Inconfidência Mineira, submetido a interrogatório, fez declarações que comprometiam seus amigos, entre eles Tomás Antônio Gonzaga. Preso e deprimido, suicidou-se na prisão.
A poesia lírica é a parte mais representativa de sua obra, principalmente os sonetos.
Produziu o poema épico, Vila Rica, publicado somente em 1839.
JOSÉ BASÍLIO DA GAMA (Termindo Sipílio)
Mineiro, nascido em Tiradentes, o ponto mais alto de sua obra foi o poema épico O Uraguai que celebrava a vitória militar de Gomes Freire de Andrade, comissário real, contra os índios da Colônia dos Sete Povos das Missões do Uruguai> Localizadas a leste do Uruguai, em região hoje pertencente ao estado do Rio Grande do Sul.
FREI JOSÉ DE SANTA RITA DURÃO
Mineiro de Mariana, Minas Gerais.
Sua obra consiste basicamente no Caramuru, poemaépico do descobrimento da Bahia, que narra as aventuras de Diogo Álvares Correia, náufrago português que, salvo da antropofagia graças a um disparo de sua arma, passou a viver entre os índios e exerceu importante papel na colonização das terras baianas.
Questões
A divisão social do trabalho é o modo como se distribui o trabalho nas diferentes sociedades ou estruturas sócio-econômicas e que surge quando grupos de produtores realizam atividades específicas em consequência do avanço de certo grau de desenvolvimento das forças produtivas e de organização interna das comunidades. Com a determinação de funções para as formas variadas e múltiplas do trabalho constituem-se grupos sociais que se diferenciam de acordo com a sua implantação no processo de produção. Tais grupos correspondem ao estatuto que adquirem dentro da sociedade e ao trabalho que executam. Numa fase inicial, a divisão do trabalho limitava-se a uma distribuição de tarefas entre homens e mulheres ou entre adultos, anciãos ou crianças, em virtude da força física, das necessidades ou do acaso, sem que tal conduzisse ao aparecimento de grupos especializados de pessoas com os seus próprios interesses ou características, não originando portanto diferenças de natureza social.
2. Considerando o fato do Dia 08 de Março, fale sobre a questão da "Divisão Sexual do Trabalho" na sociedade.
Quando a espécie humana se dispersava da África para as outras partes do mundo, o centro dos grupos era a dupla mãe e criança e, apesar de existir a divisão sexual do trabalho, não existiam relações autoritárias nem escravizadoras entre homens e mulheres.
Com o surgimento da agricultura, do excedente e da apropriação desse excedente (propriedade) o homem passa a querer controlar não apenas a natureza mas também as relações produtivas e sociais e busca submeter a mulher à condição de mera auxiliar para a realização de suas metas.
As mulheres não assistem a todos estes acontecimentos pacificamente. Enfrentam a Inquisição na Idade Média. Promovem revoltas e questionamentos, durante a Revolução Francesa, contra a miséria a que estavam submetidas e muitas são decapitadas ou queimadas por isso. No ano em que o Manifesto Comunista é escrito as lutadoras feministas realizam seu primeiro encontro em que reivindicavam o fim da sociedade de dominação patriarcal.
Tempos depois, em 8 de março de 1857, quando protestavam contra as péssimas condições de trabalho, os salários de miséria e a redução da jornada de trabalho nas indústrias têxteis de Nova York, 129 operárias, reunidas dentro de uma fábrica, são queimadas por ordem dos patrões.
Durante o século XX a luta não é menos árdua. A necessidade dos capitalistas (entenda-se empresários) de manter suas taxas de lucro juntamente com as guerras pela hegemonia do mercado mundial piora as condições de vida dos trabalhadores. As mulheres são obrigadas, disputando com os homens, a ocupar vários postos de trabalho para derrubar a média salarial de nossa classe.
Diante da capacidade de desenvolvermos nossas potencialidades entramos, cada vez mais, num mercado de trabalho altamente competitivo, machista e injusto além de carregarmos o fardo do trabalho doméstico.
A dupla jornada de trabalho, que nasceu com a sociedade patriarcal, passa a ser explorada ao extremo e se quiséssemos nos organizar teríamos que partir para a tripla jornada.E assim é feito...
3. Destaque situações importantes relatadas e faça uma reflexão sobre a situação atual do que foi lido, comparando a realidade local do Brasil.
As dificuldades foram e ainda são muitas não só para as mulheres, mas toda a sociedade. Mas muito já se foi conquistado.
A conquista de alguns direitos na Constituição Federal – igualdade de direitos trabalhistas, previdenciários e sociais, o fim da proibição da maternidade e o direito a terra – se deu através de muita luta de trabalhadoras em sua tripla jornada e que, a partir dos sindicatos, se juntaram aos demais trabalhadores.
E a luta continua companheira!!!!
Continuar a luta iniciada por nossas ancestrais não é fácil. A luta, como mulher trabalhadora, pela sobrevivência, independência intelectual e financeira, melhores condições de trabalho e respeito aos nossos valores é cada vez mais necessária. Precisamos transformar o 08 de Março – Dia Internacional de Luta da Mulher em mais um dia de luta de todos os oprimidos, contra todas as formas de exploração capitalista e por uma sociedade justa.
4. Reflita e compare a situação de trabalho escravo entre a população brasileira, principalmente as negras e indígenas, desde o Brasil colonial até os dias atuais.
Na fase inicial da lavoura canavieira ainda predominava o trabalho escravo indígena. Parece-nos então que argumentos tão amplamente utilizados, como inaptidão do índio brasileiro ao trabalho agrícola e sua indolência caem por terra.
A História verdadeira mostra que a reação do nativo foi tão marcante, que tornou-se uma ameaça perigosa para certas capitanias como Espírito Santo e Maranhão. Além da luta armada, os indígenas reagiram de outras maneiras, ocorrendo fugas, alcoolismo e homicídios como forma de reação à violência estabelecida pelo escravismo colonial. Todas essas formas de reação dificultavam a organização da economia colonial, podendo assim, comprometer os interesses mercantilistas da metrópole, voltados para acumulação de capital. Destaca-se também, a posição dos jesuítas, que voltados para catequese do índio, opunham-se à sua escravidão.
Apesar de todos esses obstáculos, o indígena é amplamente escravizado, permanecendo como mão-de-obra básica na economia extrativista do Norte do Brasil, mesmo após o término do período colonial.
Embora o índio tenha sido um elemento importante para formação da colônia, o negro logo o suplantou, sendo sua mão-de-obra considerada a principal base, sobre a qual se desenvolveu a sociedade colonial brasileira.
A maior utilização do negro como mão-de-obra escrava básica na economia colonial, deve-se principalmente ao tráfico negreiro, atividade altamente rentável, tornando-se uma das principais fontes de acumulação de capitais para metrópole.
Exatamente o contrário ocorria com a escravidão indígena, já que os lucros com o comércio dos nativos não chegava até a metrópole.
Até os dias de hoje ainda encontramos trabalho escravo, homens, mulheres e crianças,
de diferentes raças. Apesar de a escravidão ter sido abolida.